A cidade de Luanda enfrentou nesta segunda-feira (29) uma paralisação significativa no setor de transportes devido à greve deflagrada pelos taxistas.

A mobilização impactou diretamente o funcionamento de estabelecimentos comerciais, serviços públicos e o tráfego urbano, especialmente nos bairros mais afastados do centro.

Enquanto áreas centrais da capital amanheceram com movimento reduzido, mas em relativa calma, relatos de episódios de instabilidade surgiram em zonas periféricas.

Em alguns pontos, houve tentativas de invasão a lojas e pequenos negócios, gerando preocupação entre comerciantes e moradores.

Os taxistas, principais responsáveis pelo transporte informal na cidade, protestam contra medidas que consideram abusivas, incluindo alegações de excesso de fiscalização e exigências que dificultam o exercício da atividade.

Em resposta, o governo prometeu abrir diálogo com as associações do setor para buscar alternativas e soluções que evitem novos episódios de tensão.

Mesmo com reforço policial em alguns pontos estratégicos, a normalização do transporte e da rotina urbana ainda depende do avanço das negociações.

A greve também acendeu o alerta para a fragilidade do sistema de mobilidade urbana, amplamente dependente do serviço de táxis de linha em Luanda.