A Polícia de Segurança Pública (PSP) de Portugal afirmou que não há registro de qualquer desaparecimento envolvendo mais de 50 cidadãos angolanos que teriam ido a Lisboa para apoiar a visita do Presidente João Lourenço, realizada entre 24 e 26 de julho. Essa alegação, divulgada pelo líder do partido Chega em 27 de julho, foi considerada infundada e sem provas.
As investigações, baseadas também em análise de um vídeo que circulou nas redes sociais, concluíram que se tratava de informação falsa.
A agência de fact-checking Lusa verificou que o vídeo utilizado era antigo – datado de junho – e não tinha relação com a visita presidencial.
Além disso, imagens publicitárias visíveis no vídeo foram encontradas como sendo de campanhas realizadas antes do evento oficial.
Segundo Victor Carvalho, adido de imprensa da embaixada angolana em Portugal, as pessoas que foram vistas apoiando o Presidente são, na verdade, residentes da região de Lisboa.
Nenhuma investigação ou denúncia oficial foi registrada pela PSP sobre o caso, e as autoridades afirmam que, se os envolvidos tivessem passado pela fronteira aérea, teriam tido condições legais para isso — do contrário, seriam impedidos de entrar.